[AMPLA NARATIVA] Sarcofago's Pub 2009

Relembrando a primeira mensagem :

Noite de 11 de Agosto de 2009.

*Paulo parace muito contente com o desenrolar da noite.*

-Farei isso, mas não sei se ainda tenho seu telefone, poderia passar-me?

*Ele oferta seu Samsung Galaxy II a ela, para que ela mesma complete seus dados. Depois fica por ali, a menos que Lady Georgiana e Hades dêem a entender que querem ficar à sós.*

Lady G aceita o telefone, coloca seus dados e liga pro seu celular para poder anotar o número dele. O Iphone dela toca a música "carry on my wayward son" da banda Kansas.

depois de devorver o telefone a Paulo ela vira pra Hades e diz:

_Acho sim que as informações que as Harpias tem que ser imparciais, mas vocês esquecem, às vezes, as Harpias fazem anuncios, ou seja, alguem pede a elas que seja dito algo, neste caso, não é uma questão de opinião, ou verificar, são as palavras de outras pessoas, apenas anunciadas. Quer um exemplo, Irina um dia declarou a saida de Emily dos Nosferatu e a proteção que os Deva deram a ela, Caronte não gostou, mandou que ela desmentisse e tudo. Mas nao cabia a ela dizer se era verdade ou mentira, cabia a ela anunciar o que Carmem e Emily pediram.

Kevin chega ao sarcófago segurando um livro, fica um tempo parado na porta olha para os presentes, ele caminha ate uma mesa mais ao fundo, acende um cigarro e começa a ler o livro, para os mais atentos na capa do livro “FILHOS DO DRAGÃO”

Bruno continua bebendo seu goró e diz de longe do papo.

Claro nobre irmã, é conveniente dizer isso, ou aquilo. Quero ver se elas espalham a informação que qualquer membro deseja, ou seja, se fulano falar uma informação por mais idiota que seja ela vai espalhar a mesma. Isso não justificativa, é desculpa ao desempenhar um péssimo trabalho.

Quero ver o dia que isso der merda, porque até agora as Harpias causaram o descontentamento de peixes pequenos ou de membros que não estão nem aí com o que falam sobre eles.

Mas ninguém foge do seu destino, adia, mas fugir nunca!

Bruno da mais uma golada no seu goró e tira um cigarro do bolso e o acende.

Hades escuta a Ventrue com um pequeno sorriso e continua.

- Sim, mas que fique bem claro, quando estão apenas anunciando palavras de outras pessoas. E principalmente, que não tomem atitudes de retirar ou conceder status de ninguém seguindo palavras de terceiros. Mas eu já vi harpias afirmarem informações totalmente equivocadas e parciais, e é aí que mora o perigo.

Hades estava falando quando Kevin entrou, e ele se distrai por um momento.

-Olha! Supernatural. Toque legal.

*Paulo ouve com atenção o papo.*

-Mas ei! Isso costuma ser função do Arauto, não? Levar mensagem de um родня (rodnjá) para os demais costuma ser função do Arauto. Hárpias normalmente costumam ser mais low profile... Elas falam nos ouvidos, incitando as pessoas a entenderem a perda ou ganho de Status, essencialmente como fofoqueiras mesmo. Entenda, gatinha, não uso o termo desfavoravelmente. Vejo o serviço de fofocas das Hárpias como uma arma social essencialmente válida. Como somos, por natureza, desconfiados, é bom saber quem age como a fim de possibilitar maior interação na corte. Mas eu concordo com o Seu Múmia aqui.

*Paulo dá um tapinha amigável nas costas do Bruno.*

-Concordo e vou mais longe. Eu QUERO ver fofocas dos poderosos mesmo. Afinal, quem disse que Diké nunca errou, ou que Nero não merece puxões de orelha? Eu não tenho problemas com sistemas tirânicos, desde que deixem claro que é isso o que são, afinal, "Hárpia do Principado" e "Hárpia da Primigênie" eu só vi em BH até hoje, apesar de que ainda faltam algumas traduções a serem feitas de meus diários...

Larback suspira... e solta um murmúrio...

Cade vez entendo menos essa espécie nova da qual faço parte.


Larback deixa o sarcofago.

Lady sorri de toda a discussão e diz:

_realmente Paulo, costuma ser função do Arauto fazer os anuncios, mas em BH pegou-se o custume de pedir esse tipo de coisa para as Harpias, alem das outras funções é claro.

Ela para, pensa um pouquinho e diz:

_Bruno, eu até concordo com você sobre as informações serem verificadas e tudo mais, mas acho que essa discução irá durar toda a eternidade, pois cada um sempre vai defender seu ponto de vista e eu sempre irei defender a Irina. Por mais que as pessoas duvidem eu nao me intrometo no trabalho dela e nem ela no meu, entao não vejo o porque não podemos continuar nossas boas relações, não é mesmo?

*Paulo sorri, agradece com um movimento de cabeça, e pega o cigarro, colocando-o atrás da orelha.*

-Num é, rapaz? Se o Arauto tá sem função, para quê o título?

Jack é visto na entrada do Sarcófago, ele se dirige ao balcão cumprimentando a todos que estão ao caminha e diz ao barman:

_E ai meu chapa, trás aê uma garrafa de Jack Daniel's e um copo. _Ele se serve e toma de uma vez o primeiro copo, se vira e então percebe a "visita" ilustre de Lady G. e os ostros membros da familia, faz um aceno de brinde com o copo e toma outro de uma vez.

Os mais atentos percebem que as faixas em seus punhos estão ensanguentadas.

_Paulo, o arauto passa as mensagens da pontifice, mas quando qualquer um de nós quer avisar qualquer coisa quem faz isso são as harpias, pelo menos aqui. Não sei como é em outros lugares, pois essa é a segunda corte em que resido, e na outra as coisas eram diferentes.

Ela ouve as palavras de Irina, levanta as sobrancelhas, demostrando uma certa surpresa e continua:

_ o que eu quis dizer Bruno, era que nós, eu e você, podiamos continuar nossa relação de amizade, como antes, nos velhos tempos. Falando em velhos tempos, tem noticias de Nyla?

Hades não contem um sorriso assim que escuta a manifestação de Irina.

- Agora chegamos a um ponto importante. Pelo menos você está demonstrando a vontade de ouvir as duas partes, diferente de seu companheiro que apenas escuta o que quer. Em situações que tiver atrito entre duas pessoas diferentes nesta cidade, se você me garantir que escutará os dois lados, pode contar com meu apoio, proteção ou que mais precisar, estarei a disposição e mobilizarei quem precisar. Podemos fechar este acordo?

Hades levanta a mão pedindo mais uma garrafa.

*Paulo sorri com a manifestação de Irina e de Hades, mas responde sério a Lady Georgiana.*

-Não é o que me parece. A própria Diké me parece usar mais as Harpias do que o Arauto para passar notícia. Até o nome parece sugerir isso, não? Hárpia do Principado... E mesmo sendo parecido com a maioria das cidades, isso não me parece certo... Mas eu concordo com o Hades aqui. Imparcialidade merece reconhecimento e apoio. Qualquer coisa, Irina pode contar comigo e, mesmo com essa ajuda, eu me considero devedor. Pode pedir coisas maiores como favor, pois proteção e um aliado fiel você conseguiu de graça, товарищ (továrišč).

Bruno recolhe o maço de cigarros ao bolso, puxa o ar no cigarro que estava em sua boca até sua ponta ficar vermelha, em seguida solta a fumaça e diz.

Entendi mau sua colocação Georgiana, mas em momento algum eu coloquei cheque as boas relações, confesso que ainda está entalado na minha garganta a exposição de minha pessoa que Irina fez no elisio. Naquela época eu era Priscus Nosferatu, uma época em que ainda existia priscus no meu clã. Uma harpia dos priscus expor uma informação de um priscus sem antes pesquisar foi demais pra mim. Mas como um amigo meu sempre diz, deixe estar.

Bruno fuma mais um pouco.

Quanto a Nyla, também não a vejo a alguns meses. Ela disse que ia ao Egito, até levei ela ao aeroporto. Parece que o sire dela precisava dela pra num sei o que. Ela me disse que retornaria quando pudesse. Quando ela chegar peço ela para te procurar!

Jack escutava toda a conversa ainda do balcão, com a garrafa já pela metade, ele parece sóbrio e olha varrendo o salão de tempos em tempos.

Que as Harpias possuem autonomia isso todo mundo sabe, agora o que falta saber é se elas tem CORAGEM, - Hades aumenta o tom de voz ao dizer esta palavra - para fazer uso desta autonomia.

Quem chegar ao Sarcófago notará que não existem mais materiais de construção na entrada. Um garçom solitário limpa as mesas vagarosamente.

Hades não está no local.

Caio chega ao Sarcófago com um semblante preocupado. Ele carrega uma mochila e demora um tempo considerável limpando o barro do sapato na entrada do pub. Ele vai até uma mesa, põe a mochila em uma cadeira, pede uma garrafa de aguardente de Salinas e se senta. Ele mexe no celular, faz uma ligação e, quando não é atendido, fica irritado e frustrado, mas quando a garrafa de pinga chega, ele se acalma, enche o copo com uma dose, vira de uma vez só e repete isso mais três vezes. Depois ele enche mais uma dose, mas não bebe, fica encarando o copo pensativo.

Felipe entra no Bar, trazendo consigo uma garaffa de Jack Daniels, manchada com sangue velho.
Pega dois copos, senta em frente a Caio, enche ambos, passando um ao homem a sua frente, toma de um gole só, enche novamente o copo e diz:

_Ouvi alguns rumores a seu respeito ultimamente, desde que retornei...

Toma mais um gole, e enche novamente o copo, fazendo o mesmo com o de Caio caso o mesmo tenha bebido e proseegue:

[b]_Creio que há algumas informações que precise de sua ajuda, podemos conversar mais "seriamente"??[b]

Toma mais uma dose, enche novamente os copos, o observa Caio aguardando uma resposta.

Quando Felipe senta a sua mesa, Caio vira o copo de aguardente que havia enchido e olha para Felipe, falando num tom de deboche:

"Sinta-se à vontade. Sente-se."

Ele sorri e vira a dose de whisky que Felipe o oferecera e depois a segunda que ele lhe serve, mas impede que ele encha a terceira e se serve de outra dose de pinga:

"Obrigado, mas prefiro a cachaça. Apesar de gostar deste wisky, acho a cachaça mineira mais saborosa... Preciso conversar com você também. Muitas coisas aconteceram e você tem que saber de algumas coisas. Mas me diga, o que você andou ouvindo? Sobre o que quer conversar?"

Antes que Felipe possa responder, Caio o interrompe enquanto tira algo de sua mochila:

"Ah, antes que me esqueça, isso é para você."

Caio entrega a Felipe um fruto vermelho escuro, do tamanho de um punho fechado, com um cheiro ferroso, doce e acre:

"É saborosa. É da minha primeira colheita. Queria dar isso a você, dentre outros."

Felipe observa a estranha fruta, e a guarda.

_Obrigado Caio...

Felipe toma uma quarta dose de Whisky, e prossegue:

_Kevin se revelou como um membro da Lancea... e ouvi dizer que você está banido da RMBH... e somente não foi destruído por ser um comendatário...

Felipe tem um semblante série, e diz pausadamente com a voz leve e em tom baixo:

_Estão havendo muitas reviravoltas políticas, mas gostaria que me respondesse uma coisa: sabe se isso é obra de algum ritual da Lancea ou do Círculo??

Diz, entregando um pequeno envelope branco, contenco algumas fotografias de um corpo mutilado.

Caio vira a dose de pinga e se serve de outra. Ele dá um sorriso desanimado e diz:

"Não acredite em qualquer boato, meu caro. Fui acusado falsamente de um crime de traição, mas nem fui banido da Região Metropolitana e nem quase destruído. Diké é justa e não ordenaria a morte de alguém da Família, Comendatário ou não, sem provas concretas. E isso ninguém nunca teve contra mim. Além disso, ela não baniria um Gangrel, tendo em vista a importância do nosso clã para a cidade. Quanto a Kevin, após recuperar a memória, ele deixou o Círculo e se filiou à Lança. Ele não se revelou da Lança, ele mudou de lado. Ele tem seus motivos para procurar a proteção de sua senhora e da Lança e espero que isso seja realmente o melhor para ele. Ele sofreu muito recentemente e espero que esse sofrimento tenha lhe trazido algum tipo de iluminação. Por outro lado, ele merece um pouco de justiça - ou vingança, não sei - e talvez a Lança possa ajudá-lo nisso melhor do que eu ou o Círculo poderíamos."

Caio pega as fotografias e as examina com cuidado, observando cada detalhe da cena. Enquanto observa as fotos, ele parece se esquecer de todo o resto, ignorando tudo que acontece à sua volta.

_Você tem razão, Caio... Por isso mesmo, vim lhe procurar. Gostaria de saber de você o que realmente aconteceu... estive ausente, resolvendo este problema que esta nas suas mãos, e estou me atualizando sobre a cidade...
Algumas coisas mudaram, outras não.
Mudando de assunto, seu clã está em uma situação melhor que a de quando parti... está ciente dos passos dos otros clãs?

Felipe vira mais uma dose, olhando para Caio.

*Paulo adentra o local, cumprimenta a todos com um sorriso e escolhe uma mesa vazia para sentar. Tamborilando os dedos na mesa, ele está claramente ansioso.*

Quando Felipe volta a falar, Caio consente com a cabeça, mas não desvia a atenção das fotografias. Depois que ele termina sua pergunta, ele responde, sem tirar os olhos das fotografias:

"Na verdade, não estou ciente de muita coisa. Os Ventrue parecem estar se organizando melhor agora. Lady Georgiana e Irina tem responsabilidade nisso, creio eu. Os Nosferatu estão enfraquecidos. Apenas Caronte e Bruno habitam regularmente em BH e eles não parecem se entender em aspectos importantes. Seria bom se superassem suas desavenças, pois os Nosferatu só não são mais temíveis que os Gangrel e seriam aliados formidáveis. Os Daeva tem se fortalecido recentemente. Liz voltou a ser mais ativa na cidade e isso terá um impacto importante na organização do clã. E sobre os Mekhet, creio que você saiba mais que eu."

Caio reúne as fotografias sobre a mesa e as empurra em direção a Felipe, vira a dose de pinga, olha para o Mekhet, sorri e diz:

"Não me parece com nenhum ritual que eu conheça, seja da tradição Tebana ou do Crúac. Ainda assim, esses corpos podem ter sido mutilados em um sacrifício de sangue. O sangue destas pessoas pode ter sido usado para alimentar algum ritual. Estes não parecem vestígios de um ritual, mas o ritual pode não ter deixado vestígio algum além das vítimas exangues que o ritualista drenou para ter vitae suficiente para realizar seu ritual. Apenas pelas fotos não há como saber. Talvez o dom da noite do seu clã, que o faz capaz de detectar vestígios espirituais, possa ajudar a saber o que aconteceu de fato, basta você expandir sua consciência neste local. Isso se você tiver desenvolvido seus dons a este ponto, claro."

Felipe olha um tanto curioso para Caio.

_Verdade, não havia pensado nisso, me deu uam idéia interessante, Caio. Obrigado.

Observa o nervosismo de Paulo, na mesa próxima.
Guarda as fotos, toma mais uma dose, despede-se de Caio, e aproxima-se da mesa de Paulo.

_Posso...?

Diz, colocando a garrafa sobre a mesa, chamando o garçom e pedindo dois copos. Serve os dois, toma de um, e prossegue:

_Meu nome é Felipe. Há algo lhe perturbando? Posso ajudar em alguma coisa??

Artur entre olhando a decoração ,ainda vestido de terno e gravata, com um embrulho na mão.
Cumprimenta apenas com um acendo de cabeça os presentes. Va endano em direção a Paulo , mas quando Felipe o aborda e inicia a conversa, Artur vá em direção a Caio.

- Boa noite Senhor....

- Poderia me informar se Bruno frequenta este local?

Quando Caio ia responder Artur, Bruno aparece. Caio sorri e diz:

"Tem sua resposta? Todo mundo que importa na cidade acaba vindo aqui, mais cedo ou mais tarde. Esse é o ponto de encontro mais agradável que a Família tem na região. Quer sentar-se? Você e Bruno? Tomam uma aguardente comigo? Ou alguma outra coisa?"

Caso Artur se sente, Caio chama o garçom. Depois disso, ele mexe na mochila e tira um fruto vermelho escuro, igual ao que deu a Felipe, e entrega a Bruno. O cheiro ferroso, acre e adocicado do fruto pode ser sentido por quem estiver próximo:

"Isso é pra você Bruno. Da minha primeira colheita."

Artur se move girando o corpo ficando de frente para Bruno quase entrando em postura de combate, outra mão de Artur , como que por reflexo, apenas se abre como se preparasse garras.

Ao ver Bruno, Artur relaxa, mudando o semblante sério , diz sorrindo.
- Entenda que nas 2 únicas vezes que fui ao elizio, Caedos quase ataca Ralf e Juilan da uma garrada em Emily... ainda não estou confiante o suficiente para andar entre meus irmãos sem me assustar.

Artur aceita o convite e se senta na mesa com Caio.... mas antes de falar alguma coisa, se admira com a fruta que Caio entrega a Bruno.

Esticando a cabeça para sentir melhor o cheiro, diz:

- E que fruta estranha seria essa ?

Juan entra no sarcofago's com seu habitual chapéu preto, porém com uma camisa branca sem mangas, calça jeans e um sapato preto, em suas mãos um par de luvas de couro e um cinto do mesmo material. Aparenta estar um pouco sujo.

Ele saúda aqueles que notam sua presença, vai direto ao balcão e diz:

_Boa noite, por gentileza me dê algo forte pra beber, melhor deixar a garrafa...

*Paulo sorri para Felipe quando este se aproxima da mesa.*

-Por favor, sente-se.

*Quando Felipe pede bebidas, ele levanta o copo para fazer um pequeno brinde com o de seu interlocutor. Sempre sorridente, ele responde.*

-Estou preocupado com a cidade e com algumas de suas coalizões, isso é tudo... Problemas políticos.

_É, sei como é isso...

Felipe responde, quase divagando...

_Mas é bom ter algo para manter nossas mentes imortais ocupadas...

-Sem dúvida que é...

Caio sorri para Artur:

"É meu fruto das trevas, feito de Viate e gerado por uma de minhas mandrágoras. Ele é muito saboroso e possui a capacidade nutritiva do Vitae. Acabei de descobri-lo, mas pretendo comercializá-lo em breve. Assim que tiver colhido mais, lhe dou um de presente."

Quando Bruno se senta, Caio vira outra dose de pinga e enche novamente o copo. Seus olhos estão notadamente menores e ele parece estar embriagado. Ele parece observar Felipe e Paulo por um instante, mas na verdade seu olhar se perde além deles.

Com certo olhar de surpresa ele fala com Caio.

- Muito interessante, achei que as antigas arvores de sangue não mais existiam...

- Achei que tinham sido destruídas na Santa Inquisição... Mas tome cuidado, dos humanos que servem o diabo e daqueles que tomam do seu sangue, eles a usavam em grandes rituais de invocação... ( com um olhar vazio como se lembrasse de algo continua quase sussurrando)
- ... que acabaram trazendo as piores trevas ao mundo...

Recompondo seu pensamento, continua dizendo
-Ficarei muito feliz em provar de tal fruto, esperarei ansioso a próxima colheita.

Então se vira para Bruno...
- Bom Sr. Bruno, gostaria de falar sobre negócios...
- Quero controlar a influencia do seu antigo irmão de clan.... Aucindorino....
- Mas mediante as minhas atuais prioridades, vou precisar de um ... Socio, para ajudar neste controle ,como tinham o mesmo sangue e como acredito que o conhecia, acho que seja a pessoa certa para isso, o que acha?

Citação :

Mas tome cuidado, dos humanos que servem o diabo e daqueles que tomam do seu sangue, eles a usavam em grandes rituais de invocação... ( com um olhar vazio como se lembrasse de algo continua quase sussurrando)
- ... que acabaram trazendo as piores trevas ao mundo...

Após o comentário, Felipe passa a observar Arthur e prestar atenção no mesmo.
Aparenta estar distraído, pensando em algo, girando a fruta que Caio o deu nas mãos...

Juan continua tentando se empanturrar em bebida

Bruno olha para Arthur e diz.

Uai brow, tu conhecia o Aucindorino?
Gostava muito dele, assim que cheguei na cidade coloquei meu pescoço em risco e ganhei uma má reputação com Marco Antônio graças a ele, não que isso seja ruim ahahahhahahahahaa.
Ele era o único Nosferatu que eu tinha um contato mais próximo.

Mas bem vamos falar de negócios, que ligação você tinha com ele?

- Ligação?

- Não Sr. Bruno, não cheguei a conhecer este tal de Alcindoriano, mas dês da minha chegada estou sondando algumas áreas de influencias a serem controladas.

- Como Alcindoino não anda mais entre nos... pretendo pegar suas influencia e como disse, preciso de ajuda.

- O que mais deseja saber?

Flavio entra no recinto, olha rapidamente para todos e sobe as escadas. Ele esta com uma má aparencia e as mãos ensanguentadas.

O seu servo corcunda sob logo em seguida:

-Mestre, mestre, me espere!

O significado de ter um servo parecido com o famoso coveiro talvés já tenha perdido o seu sentido.

Caio escuta o que Arthur e Bruno conversam, mas parece se distrair com Flávio e seu servo quando eles entram no bar. Depois que os dois sobem a escada ele, olha para Arthur e diz:

"Se você quer mexxx... mesx... se meter no antigo negócio do Aucindorino, me procura depois pra gente conversar. Quando eu tiver sóbrio... Eu posso te ajudar..."

Caio vira mais uma dose de pinga e resolve se levantar. Ele se desequilibra ao se por de pé, segura na mesa e diz:

"Com ssua licença... Té logo..."

E vai cambaleando até o balcão do bar, deixa lá algumas notas para pagar sua bebida e continua a cambalear em direção à saída do Sarcófago.

Jyan se dirige em direção a Flávio, e aguarda Bruno ao ver que abordou o condenado primeiro...

Felipe continua bebendo seu Whisky, observando as ações de seu companheiro de clã...

Quem chegar ao Sarcófago encontrará apenas o garçom limpando o local.

Juan entra no sarcofágo trajando uma calça jeans preta, uma camisa social branca e uma boina, seu sapatos sociais estão sujos de barro.

_Boa note amigo, me dá uma garrafa daquela bebida com gosto de menta, como se chama mesmo...